Como a conexão Wi-Fi é uma parte importante de nossa rotina diária, vamos dar uma olhada mais de perto no inflight Wi-Fi — outra necessidade para as pessoas em movimento.
Este tipo de WiFi em aviões foi criado para voos domésticos por terra. O sistema ATG requer duas antenas instaladas na parte de baixo de uma aeronave que captam sinais de torres de celular em terra. O sistema ATG tem um interruptor que um comissário de bordo liga a fim de começar a captar o sinal celular e fornecer aos usuários no avião a Internet à bordo.
À medida que o avião se move, suas antenas localizam o próximo sinal automaticamente e se conectam à torre mais próxima disponível, portanto, teoricamente, não há interrupção da conexão com a Internet. No entanto, ao passar por grandes áreas hídricas ou um terreno remoto, a conexão pode ser inexistente ou instável.
No momento, os serviços ATG podem fornecer aos seus usuários velocidades de aproximadamente 3Mbps. Isso permite acessar e-mails, redes sociais e outros. O sistema Gogo inflight WiFi ATG-4 pode oferecer até 10 Mbps, mas não está disponível tão amplamente quanto o ATG-3, mais lento.
O Ku-Band é um serviço baseado em satélite usado pela Gogo, Panasonic e Row 44. Dependendo de satélites, este serviço cobre uma área muito maior e mantém uma conexão mesmo quando as torres de celular não podem ser alcançadas, por ex. voando sobre o oceano. Uma antena Ku-Band está localizada no topo do avião com um grande "domo" em forma de cúpula e é direcionado para o satélite transmissor durante o vôo.
Assim que a antena capta o sinal, os usuários do WiFi a bordo começam a obter velocidades de até 30-40 Mbps.
Um serviço Ku-Band é muito mais rápido que o ATG, mas a velocidade ainda varia dependendo do número de aviões conectados ao satélite no momento, assim como a velocidade de deslocamento do sinal, o que contribui para que alguns elementos da web carreguem mais lentamente que outros. Mesmo assin a conexão em geral é muito mais rápida.
O serviço Ka-Band também é baseado em satélite e é o mais rápido disponível no momento. O inflight WiFi da Jetblue utiliza Ka-Band, bem como Virgin America e alguns United 737. A Ka-Band usa o novo satélite ViaSat-1, que é mais poderoso do que os usados pela Ku-Band e promete uma impressionante velocidade de até 70 Mbps para cada aeronave.
Essa é a velocidade que você teria em casa, permitindo que você transmitisse filmes, fizesse upload de fotos etc. Atualmente, um provedor de Ka-Band tem três satélites que fornecem cobertura quase global e em breve adicionará um quarto.
Ao mesmo tempo, quatro satélites cobrindo todo o globo não são suficientes para atender aos corredores de alto tráfego aéreo. Outro provedor está planejando expandir a cobertura da Ka-Band até 2020, de apenas um na América do Norte para um total de cinco satélites.
Como Ka não está disponível em todos os lugares, as companhias aéreas da Virgin America decidiram usar um receptor híbrido Ka/Ku, que permite alternar entre as bandas Ka e Ku com base na melhor intensidade de sinal disponível.
O serviço Exede de 12 Mbps também é oferecido pelo satélite ViaSat-1. A Exede fornece uma conexão via satélite rápida e confiável em linhas aéreas comerciais, incluindo a JetBlue e a United.
Graças a uma parceria entre a Amazon e a JetBlue, os passageiros que também são membros da Amazon Prime poderão fazer stream de conteúdo em voos da JetBlue via Fly-Fi sem custo adicional. O JetBlue Inflight Wi-Fi está disponível em todas as suas aeronaves A320, mas apenas em 2% do novo E190.
O Inflight Wi-Fi tem um grande potencial e pode ser muito rápido, no entanto, nos aviões ele é mantido no modo “auto-estrangulado” para que os dados sejam igualmente distribuídos entre todos os usuários de passageiros. Logicamente, uma conexão à Internet a bordo será muito mais rápida quando três passageiros a estiverem usando, do que com 33 passageiros conectados.
Além disso, para limitar as limitações de velocidade, o Wi-Fi existem limitações de hardware. Por exemplo, o serviço ATG possui apenas antenas frontais e traseiras, enquanto o receptor de satélite Ku conectará apenas um satélite de cada vez. Isso significa que haverá pequenas interrupções na conexão entre as torres de celular disponíveis e os satélites.
A qualidade da conexão também dependerá da direção do seu voo. Embora os EUA geralmente sejam densamente cobertos de torres, ao sobrevoarem estados com trechos maiores e população menor, é mais provável que você experimente desconexões.
E nos países com restrições de WiFi devido a políticas, haverá mais trechos sem conexão adequada. Normalmente, sua tripulação de voo sabe onde a conexão pode ser perdida e revelam essas informações no início do voo.
Até mesmo o WiFi a bordo pode cair, e mesmo com isso acontecendo devido a um problema menor, nem sempre é uma solução rápida. O Wi-Fi não funcional não é um aspecto crítico de segurança de um voo, portanto, a menos que haja um grande problema, isso não será motivo de atraso.
A tecnologia WiFi on board está em alta demanda, desenvolvendo-se rapidamente. No entanto, não é tarefa fácil acompanhar a evolução dos dispositivos de devolução WiFi e seu número cada vez maior.
A conexão por satélite pode oferecer grandes velocidades, mas manter e lançar os satélites é muito caro, então a tecnologia está atrasada.
Gogo — o principal provedor de internet e entretenimento a bordo — atualmente detém o monopólio do Wi-Fi a bordo dos EUA com uma rede que cobre todo o país e concentra-se principalmente nos satélites Ku, devido ao seu número e, portanto, à cobertura densa. Existem centenas de satélites de banda Ku em órbita que cobrem o globo.
A Gogo cobre mais de 98% das horas de voo globais com um alto nível de redundância de satélites. Seu novo serviço 2Ku promete melhores antenas e serviços de satélite, prometendo até 70 Mbps — muito mais rápido que uma velocidade média de conexão em terra.
Por falar nisso, para aqueles que precisam de uma melhor conexão Wi-Fi em terra, há uma ferramenta que ajuda a construir uma rede WiFi praticamente perfeita com um sinal uniforme e estável.
A NetSpot atende a profissionais e apreciadores de Wi-Fi em casa há mais de sete anos e é a ferramenta mais popular e valorizada para avaliação, varredura e pesquisas de wireless, analisando a cobertura e o desempenho de Wi-Fi.
Geralmente o custo depende da companhia aérea e dizem que às vezes pode depender do tamanho do seu dispositivo — telefone, tablet ou laptop. Dispositivos menores geralmente consomem menos tráfego, de modo que a Internet sem fio para eles tende a ser menos dispendiosa.
No entanto, pode ser apenas uma jogada de marketing, onde os viajantes a negócios precisam trabalhar em seus laptops e pagar um dinheirinho a mais de qualquer maneira. Dizem que existem maneiras de enganar seu laptop em um dispositivo móvel para obter essas taxas mais baixas.
Se essa opção estiver disponível, convém reservar o seu inflight Wi-Fi com antecedência a uma taxa menor.
O provedor de serviços Gogo, por exemplo, oferece pacotes mensais para quem viaja muito. Esses pacotes permitem não apenas usar o WiFi em suas respectivas companhias aéreas, mas também em outras companhias aéreas participantes.
Se você for acessar uma inflight Internet, verifique se sua companhia aérea recebe pagamentos com suas milhas, caso você tenha algumas não utilizadas.
Claramente, pagar muito dinheiro não garante a você a conexão mais rápida, mas a tecnologia está em constante evolução e há coisas pelas quais esperar. À medida que as companhias aéreas atualizam seus aviões, o Wi-Fi durante o voo está se tornando mais rápido e estável, e está disponível em mais e mais direções — domésticas e internacionais.
Conforme a Internet a bordo se torna uma coisa mais comum, haverá concorrêcia e os preços tendem a se tornar mais competitivos também. Embora, por enquanto, seja exatamente o oposto: o Inflight WiFi Gogo é bastante monopolista e os preços só subiram, e não baixaram ate agora.
É claro que oferecer WiFi durante o voo é o próximo passo lógico para elevar a experiência dos clientes a bordo. A adição de conexão wireless nos voos é apenas o começo — as companhias aéreas que agora têm WiFi durante o voo estão se esforçando para torná-lo melhor, mais rápido e mais acessível, aguardamos.
Um relatório divulgado há alguns anos pela London School of Economics and Political Science em colaboração com a empresa britânica de telecomunicações por satélite Inmarsat disse que até 2035, a alta qualidade do Wi-Fi provavelmente será onipresente e lucrativa gerando um mercado global de US$130 bilhões. e arrecadar US$30 bilhões em receitas auxiliares para companhias aéreas em todo o mundo.
Tem havido muita coisa acontecendo em termos de companhias aéreas e conectividade com a Internet: 82 companhias aéreas agora têm algum tipo de Internet a bordo, um aumento de 17% em relação às 70 que ofereceram o serviço em 2016.
As previsões para 2018 mostram companhias aéreas recebendo US$ 1 bilhão em receitas relacionadas à banda larga, em comparação com os US$ 60 bilhões derivados "tradicionalmente", como upgrades de assentos ou taxas de bagagem.
Com novos satélites sendo adicionados, tudo isso deve mudar rapidamente, pois a qualidade da banda larga aumentará e haverá menos zonas não cobertas pela conexão de Internet a bordo.
Para que você está usando o WiFi em aviões? É para se conectar com amigos e familiares ou finalmente fazer algumas compras que você estava deixando de lado? Você está esperando para fazer algum trabalho extra antes de uma reunião importante? Ou você acha que é melhor dormir no vôo em vez de ficar constantemente conectado? De qualquer forma, esperamos que você aproveite o seu voo!
Confira o aplicativo NetSpot para Mac — uma ferramenta de pesquisa de rede Wi-Fi. Você pode scanear e avaliar o melhor posicionamento dos pontos de acesso WiFi para criar a melhor cobertura possível em sua casa ou escritório, não importando o tamanho.